COMPUTADOR: CUIDADO COM O EXCESSO!!!!!!!!!!!
Você já imaginou sua vida sem o computador? Essa tecnologia, que aportou no Brasil na década de 80, é sem dúvida um grande facilitador e mudou radicalmente a vida do ser humano, tanto na área profissional como no âmbito pessoal. Pesquisas, consultas, banco de dados, textos, planilhas, compras, amigos... Enfim, o computador, ligado à internet, abriu um novo mundo diante das pessoas. Mas esse grande aliado pode se tornar um vilão, acredite!
Segundo pesquisa do Ibope divulgada em setembro deste ano, o Brasil soma 30,1 milhões de pessoas com acesso residencial à internet. Se consideradas as pessoas que acessam a rede mundial de qualquer ambiente - em casa, no trabalho, em universidade ou outros locais -, o número sobe para 36,9 milhões.
O país é campeão também em tempo médio de navegação. Os brasileiros passam, em média, 23h38min na rede, mais tempo que os norte-americanos, alemães, japoneses e australianos. Dos adultos às crianças, são poucos os que ainda não caíram nas graças dessa supermáquina.
ATENÇÃO AOS SINAIS DO ORGANISMO
Embora seja eficiente e prático, o computador pode ter impactos negativos sobre a saúde dos usuários. Quem o utiliza no trabalho dificilmente passa menos que oito horas sentado com os olhos grudados na telinha. Daí já dá para perceber que a postura e a visão correm mais riscos de ser afetadas.
O uso inadequado e excessivo do teclado e do mouse, por exemplo, pode resultar em um dos males classificados entre as Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (Dort), como tendinite e lombalgia.
Cada usuário deve prestar atenção nos sinais que o organismo apresenta, como dores musculares e visão cansada, que são um alerta para mudar a postura”, explica Sandra Oyafuso Kina, coordenadora do Centro de Informação e Comunicação (Cenic) do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE).
Dessa forma, a melhor maneira de garantir uma relação saudável entre o usuário e o computador é adequar o ambiente, por meio de soluções propostas pela ergonomia, como cadeira com encosto adequado e mesa na altura correta. “A ciência é uma grande aliada da saúde e do bem-estar no trabalho, requisitos hoje fundamentais para a produção de metas satisfatórias".
Embora seja eficiente e prático, o computador pode ter impactos negativos sobre a saúde dos usuários. Quem o utiliza no trabalho dificilmente passa menos que oito horas sentado com os olhos grudados na telinha. Daí já dá para perceber que a postura e a visão correm mais riscos de ser afetadas.
O uso inadequado e excessivo do teclado e do mouse, por exemplo, pode resultar em um dos males classificados entre as Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (Dort), como tendinite e lombalgia.
Cada usuário deve prestar atenção nos sinais que o organismo apresenta, como dores musculares e visão cansada, que são um alerta para mudar a postura”, explica Sandra Oyafuso Kina, coordenadora do Centro de Informação e Comunicação (Cenic) do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE).
Dessa forma, a melhor maneira de garantir uma relação saudável entre o usuário e o computador é adequar o ambiente, por meio de soluções propostas pela ergonomia, como cadeira com encosto adequado e mesa na altura correta. “A ciência é uma grande aliada da saúde e do bem-estar no trabalho, requisitos hoje fundamentais para a produção de metas satisfatórias".
Dar importância às pequenas adequações ergonômicas pode transformar a atividade profissional em uma tarefa bem mais prazerosa.
CUIDADOS COM A VISÃO
•Antes de iniciar atividades em emprego que exija o uso de computador, faça exames e acompanhe a saúde oftalmológica anualmente
•Use iluminação adequada, evitando luzes excessivas dentro ou fora do ambiente;
•Diminua as possibilidades de reflexo na tela
•Ajuste brilho, contraste e cor do monitor para torná-lo mais agradável aos olhos
•Procure piscar mais vezes para evitar que os olhos fiquem ressecados e irritados
•Faça descansos periódicos
•Mantenha o monitor a uma distância de 40 a 60 centímetros dos olhos.
Corpo bem tratado
•Utilize cadeiras ergonômicas que permitam a regulagem de encosto, assento, altura e tenha apoio para os braços. O assento deve ser arredondado para a frente, a fim de não causar compressão nas coxas
•Dê preferência a cadeiras giratórias, que facilitam a mobilidade, evitando movimentos desnecessários do pescoço e do tronco
•É importante usar apoio para os pés, permitindo que os joelhos formem um ângulo de 90º com posicionamento adequado e confortável para os pés. Isso relaxa a musculatura e melhora a circulação sanguínea nas pernas
•A mesa deve oferecer apoio para braços e punhos durante a utilização do teclado e do mouse, que devem ficar no mesmo nível, formando uma linha reta entre antebraços e mãos
•Caminhe a cada hora de trabalho para descansar os músculos e alongá-los, reduzindo a possibilidade de dores.
QUANDO VIRA VÍCIO
Outra faceta relacionada ao computador é o uso abusivo. Assim como a compulsão por jogos de azar, bebidas alcoólicas, compras ou trabalho, os usuários compulsivos de computador relegam qualquer outra atividade para passar horas em frente à tela disputando jogos virtuais com outros internautas, batendo papos nas salas de conversa, nos programas de comunicação em tempo real ou simplesmente navegando na internet. Em geral, utilizam o mundo virtual como rota de fuga da própria realidade.
“No mundo virtual é possível se envolver em determinadas situações sem se machucar. Quando se convive com outras pessoas, há crítica e cobrança, mas a máquina não dá um feedback nem cobra nada, aí a relação se torna mais cômoda”, explica Ana Merzel Kernkraut, coordenadora do Serviço de Psicologia do HIAE.
O grande problema é que, na maior parte das vezes, os usuários compulsivos não se reconhecem nessa condição. Segundo Rosa Maria Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), há usuários que abrem mão de horas de sono e até da higiene pessoal para passar mais tempo em frente ao computador.
Isso não quer dizer que passar 8, 10 ou 12 horas conectado é sinal de compulsão. Quem usa o bom senso e o discernimento não vai permitir que a máquina seja a atração principal da vida. É preciso saber até que ponto essa tecnologia é usada de maneira criativa e saudável ou está se tornando uma ameaça ao bem-estar do usuário.
Outra faceta relacionada ao computador é o uso abusivo. Assim como a compulsão por jogos de azar, bebidas alcoólicas, compras ou trabalho, os usuários compulsivos de computador relegam qualquer outra atividade para passar horas em frente à tela disputando jogos virtuais com outros internautas, batendo papos nas salas de conversa, nos programas de comunicação em tempo real ou simplesmente navegando na internet. Em geral, utilizam o mundo virtual como rota de fuga da própria realidade.
“No mundo virtual é possível se envolver em determinadas situações sem se machucar. Quando se convive com outras pessoas, há crítica e cobrança, mas a máquina não dá um feedback nem cobra nada, aí a relação se torna mais cômoda”, explica Ana Merzel Kernkraut, coordenadora do Serviço de Psicologia do HIAE.
O grande problema é que, na maior parte das vezes, os usuários compulsivos não se reconhecem nessa condição. Segundo Rosa Maria Farah, coordenadora do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (NPPI) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), há usuários que abrem mão de horas de sono e até da higiene pessoal para passar mais tempo em frente ao computador.
Isso não quer dizer que passar 8, 10 ou 12 horas conectado é sinal de compulsão. Quem usa o bom senso e o discernimento não vai permitir que a máquina seja a atração principal da vida. É preciso saber até que ponto essa tecnologia é usada de maneira criativa e saudável ou está se tornando uma ameaça ao bem-estar do usuário.
Fonte:http://www.einstein.br/espaco-saude/proteja-se/Paginas/computador-cuidado-com-o-excesso.aspx
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