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quarta-feira, 13 de outubro de 2010



DISPLASIA DO QUADRIL







A fisiologia do quadril normal depende de um equilíbrio, onde o excesso de cobertura pode levar ao impacto e sua escassez à instabilidade. Estes extremos são representados pela displasia e pelo impacto fêmoro-acetabular.

A Displasia do Quadril caracteriza-se por um acetábulo raso e por uma cabeça femoral extrusa, com potencial instabilidade. Tem caráter familiar e ocorre em 1 a cada 1000 nascimentos vivos, sendo mais freqüente em mulheres e mais comumente unilateral.

Na maioria dos casos o diagnóstico é feito logo após o nascimento e o tratamento precoce é a chave do sucesso. Alguns casos, no entanto, diagnosticados na vida adulta, apresentam sintomas e sinais que podem representar o início da artrose.

Um quadril displásico pode ter sua função normal, até que o labrum e a cartilagem articular percam a capacidade de suportar o desequilíbrio de carga e comecem a degenerar.






COMO SE DETECTA A DISPLASIA NO ADULTO?

SINTOMAS:

São variáveis em sua intensidade. Queixas de dor na virilha, dor na face lateral e posterior da coxa, dor no joelho, fadiga muscular após caminhadas ou longos períodos em pé, ressaltos, estalidos. Mais raramente há limitação de movimentos, apreensão ao cruzar as pernas e, em estágios mais avançados, a dor passa a ser continua aliviando com o repouso.

SINAIS:


Pode haver claudicação como consequênia de dismetria dos membros inferiores ou simplesmente antálgica. Atrofia dos músculos da coxa e nádega são comuns. Em pacientes magros percebe-se um abaulamento na região inguinal que é a cabeça femoral proeminente contra a cápsula articular. Os músculos abdutores são avaliados pelo teste de Trendelenburg e a instabilidade pelo teste de apreensão.




O Teste de Trendelemburg é avaliado de imediato e/ou após fadiga glútea com 20 a 30 segundos de apoio monopodal.






O Teste de Apreensão é realizado com uma rotação lateral do quadril em extensão e abdução, enquanto o quadril contralateral é mantido em flexão máxima.


Diagnóstico por Imagem


Radiografia simples é suficiente para o diagnóstico.


(Displasia bilateral)

TRATAMENTO:
O tratamento visa estabelecer uma relação de congruência e distribuição de forças entre a cabeça femoral e o acetábulo, o que pode ser feito através de osteotomias.
E fisioterapia ortopedica, tais como RPG (reeducação Postural Global), entre outras.!



Objetivos das osteotomias:

Eliminação do impacto,
Correção da deformidade,
Restauração da amplitude de movimento não-dolorosa.

Ostetotomia de redirecionamento acetabular: Ganz

Permite ampla correção em todos os planos,
Preserva as dimensões do anel pélvico.
Preserva a coluna posterior do acetábulo - estabilidade
















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